Aulas 51 – 100

AULA 051 – A MORAL DE UM FILME | 39 min
​Todo filme quer passar uma mensagem? Em seu artigo SOBRE O ESTILO, a autora Susan Sontag define que a função da arte não é construir um comentário sobre o mundo, mas sim gratificar a nossa consciência de forma inteligente. A partir desse artigo e de alguns comentários sobre a obra de diretores como Clint Eastwood, essa aula mostra que, mais importante do que concordar com a possível mensagem de um filme, é perceber como as obras lidam de maneira complexa e abrangente com seus temas.

AULA 052 – O ÁPICE DO NEORREALISMO ITALIANO | 37 min
Nesta segunda aula sobre o neorrealismo italiano, eu comento sobre algumas das obras mais icônicas do movimento. Filmes como Roma, Cidade Aberta (1945), Ladrões de Bicicletas (1948) e A Terra Treme (1948) evidenciam, cada um ao seu modo, as principais características dessa fase do cinema italiano. Mesmo que tratando de temas e contextos semelhantes, os diretores possuem abordagens muito específicas e pessoais em suas escolhas de linguagem.

AULA 053 – O REALISMO NO CINEMA CONTEMPORÂNEO | 35 min
A partir da análise de filmes como Gosto de Cereja (1997), Rosetta (1999), Abril Despedaçado (2001) , entre outros, essa aula reflete sobre as diferentes formas que o cinema contemporâneo busca uma abordagem mais realista. Não basta ligar a câmera e, simplesmente, registrar o real. Cada uma dessas abordagens possui um método e faz uma escolha estética específica. É importante lembrar que toda noção de realismo é uma representação, é uma escolha de linguagem que segue um conjunto de regras sociais que depende do lugar ou da época.

AULA 054 – INTRODUÇÃO À ILUMINAÇÃO | 34 min
Nessa aula focada em iluminação nós compreendemos como a abordagem com a luz pode definir o conceito de um filme. Além de falar sobre as diferentes fontes de luz que podem ser usadas em um set de cinema , comentar sobre temperatura de cor e outros aspectos essenciais desse tema, eu mostro, na prática, um método básico de iluminação de 3 pontos.

AULA 055 – O FIM DO NEORREALISMO ITALIANO | 36 min
Nesta terceira aula sobre o neorrealismo italiano, eu comento sobre obras como Stromboli (1950), Dois Vinténs de Esperança (1952), Sedução da Carne (1954), entre outras que caracterizam um momento de transição e possível fim do movimento Ao mesmo tempo que alguns dos diretores mais icônicos do neorrealismo, como Roberto Rossellini e Luchino Visconti, buscam explorar novas formas de cinema, filmes como Garotas da Praça de Espanha (1952) conciliam a temática neorrealista com uma abordagem mais leve.

AULA 056 – AS ORIGENS DO DOCUMENTÁRIO | 38 min
Na Aula 047 pensamos em possíveis definições para o documentário e compreendemos suas várias possibilidades. Agora iremos entrar em um conteúdo mais histórico sobre o gênero. A partir da análise de obras de cineastas como Edward S. Curtis​, Robert Flaherty​ e Dziga Vertov, nesta aula eu reflito sobre as possíveis origens do documentário. Ainda que o gênero tenha demorado algumas décadas para se estabelecer como um formato independente, já podemos identificar algumas tradições relacionadas a ele no início do cinema.

AULA 057 – O CINEMA MODERNO NORTE-AMERICANO | 35 min
Durante os anos 50 e 60, podemos perceber abordagens modernas em várias obras do cinema norte-americano. Antes dos cineastas da Nova Hollywood se estabelecerem como os nomes mais fortes de uma renovação que ainda iria acontecer, filmes de diretores como Joseph Losey​, John Cassavetes​, Nicholas Ray​, Joseph H. Lewis​, entre outros, já demonstravam uma preocupação tanto com temas modernos como também com uma articulação da linguagem que recusava um tom espetacular do cinema tradicional dos Estados Unidos.

AULA 058 – O SOM NO CINEMA | 34 min
Como o som surgiu no cinema? Antes mesmo de obras icônicas como O Cantor de Jazz (1927)​, alguns inventores e cineastas já trabalhavam com experimentações envolvendo o som e a imagem. Essa aula oferece uma reflexão sobre as origens do som tanto a partir dessas invenções como a partir de algumas obras que, durante os anos 20 e 30, apresentam um trabalho sonoro muito expressivo. Filmes como M (1931), Ama-me Esta Noite (1932)​ e The Deserter (1933) ​já integram muito bem o trabalho sonoro com as possibilidades da imagem, criando um efeito único a partir dessa relação.

AULA 059 – PROPRIEDADES DO SOM E CAPTAÇÃO DE ÁUDIO | 30 min
Nesta aula tratamos sobre aspectos mais técnicos do som. Além de refletir sobre algumas propriedades básicas como intensidade, altura e timbre, eu comento sobre modelos de microfones e dou várias indicações sobre captação de áudio. Mesmo com um equipamento barato, é possível gravar um som nítido e de qualidade. É essencial que todo estudante de cinema conheça aspectos básicos do som para que possa usar esse elemento da linguagem de modo expressivo.

AULA 060 – CINEMA MARGINAL BRASILEIRO: CONTEXTO INICIAL | 39 min
Na nossa primeira aula sobre o Cinema Marginal Brasileiro compreendemos o contexto inicial do movimento. Se por um lado o Cinema Novo atinge o seu ápice nos anos 60, por outro já é possível perceber a presença de obras nacionais que não se encaixam na estética cinemanovista. Os primeiros trabalhos de José Mojica Marins, Ozualdo Candeias, Júlio Bressane, entre outros, já demonstram elementos temáticos e estilísticos que viriam a se tornar características do Cinema Marginal Brasileiro.

AULA 061 – A IDENTIDADE DO CINEMA MARGINAL BRASILEIRO | 36 min
Nesta nossa segunda aula sobre cinema marginal brasileiro, começamos a entender mais sobre a identidade do movimento. A partir da análise de obras de diretores como Andrea Tonacci, Fernando Coni Campos, José Agrippino de Paula e Neville d’Almeida, percebemos que o cinema marginal busca se apropriar de referências culturais que vão muito além do cinema ao mesmo tempo que digere tudo isso através de um imaginário brasileiro.

AULA 062 – O CINEMA DE ROGÉRIO SGANZERLA | 42 min
Rogério Sganzerla foi o cineasta mais importante do cinema marginal brasileiro. Nesta aula, que também funciona como parte da nossa série de aulas sobre o cinema marginal, eu analiso os principais filmes do cineasta e reflito sobre a sua produção de modo geral. Através de uma filmografia que foi se tornando cada vez mais radical, podemos afirmar que Sganzerla foi um dos diretores mais inovadores do cinema brasileiro e mundial.

AULA 063 – APOCALYPSE NOW: ENTRE O REALISMO E O ESPETACULAR | 42 min
ASSISTA GRATUITAMENTE AQUI
Nesta aula inteira dedicada ao filme Apocalypse Now, eu proponho uma análise técnica e conceitual da obra. A partir de elementos da unidade estilística definida por Francis Ford Coppola, percebemos que a obra se intercala entre uma abordagem realista e uma abordagem espetacular. Enquanto o horror da guerra é exposto de modo explícito, seus espaços são estilizados como em um pesadelo. O protagonista se encontra dentro um ambiente violento, mas também é parte de uma jornada metafísica.

AULA 064 – O ÁPICE DO CINEMA MARGINAL BRASILEIRO | 37 min
Nesta nossa última aula sobre o Cinema Marginal Brasileiro, eu comento sobre obras que, na virada dos anos 60 para os 70, marcaram um possível ápice do movimento. Filmes como Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), Meteorango Kid: Herói Intergalático (1969), Bang Bang (1971), entre outros, propõem experimentações que enriquecem ainda mais as nossas reflexões não apenas sobre o Cinema Marginal, mas sobre a linguagem do cinema como um todo. ​

AULA 065 – INTRODUÇÃO À CORREÇÃO DE COR E COLOR GRADING | 32 min
Nesta nossa primeira aula sobre correção de cor e color grading entendemos alguns conceitos básicos do tratamento de uma imagem digital. Antes de partirmos para a prática, devemos conhecer conceitos que vão desde o modo como o olho humano capta a cor a conceitos técnicos como o Padrão RGB e outros processos envolvidos na captação de uma imagem digital.

AULA 066 – CORREÇÃO DE COR NA PRÁTICA | 26 min
Nesta primeira aula prática sobre correção de cor, eu utilizo os softwares Adobe Premiere​ e Shotcut (software gratuito) para trabalhar na cor de algumas imagens gravadas com a CANON SL3. Você pode utilizar estes programas tanto para uma correção mais básica de cor e luz, como também para propor escolhas estéticas mais específicas.

AULA 067 – O FETICHE PELA VEROSSIMILHANÇA | 38 min
Existem obras no cinema que prezam por uma caracterização realista ou verossímil unicamente para soarem mais sérias. Eu percebo que, principalmente a partir dos últimos 10 anos, existem tendências no cinema que rejeitam uma ideia de fantasia mais ingênua e se focam em uma verossimilhança mais imediata. Algo que vai desde os filmes de herói (basta compararmos os filmes de Sam Raimi aos atuais lançamentos da Marvel), passa pelo cinema de horror (a tendência do “pós-horror” é bem reveladora nesse sentido) e pode ser percebido até mesmo em comédias que recusam um tom mais caricato. Nesta aula eu analiso essa tendência e apresento alguns possíveis motivos para o seu surgimento.

AULA 068 – O INÍCIO DA NOVA HOLLYWOOD | 41 min
Nesta nossa primeira aula sobre a Nova Hollywood​, eu comento sobre obras que marcam um possível início do movimento. Apesar de filmes como O Tiro Certo (1966)​, Quem Bate à Minha Porta? (1967)​, David Holzman’s Diary (1967) e Caçada Humana (1966)​​ possuírem temáticas e estilos relativamente distintos, estas obras marcam o início de uma renovação no cinema norte-americano que começa na segunda metade dos anos 60.

AULA 069 – GUIA ESSENCIAL DE LEITURAS: PARTE 2 | 28 min
Esta é a nossa segunda aula inteira dedicada a indicações de livros. Nesta aula eu indico alguns dicionários e livros de consulta que podem ser interessantes para o seu estudo, como também comento sobre obras mais técnicas que irão nos auxiliar em vários sentidos. O conhecimento técnico é importante não só para aqueles que desejam realizar filmes, mas para todos os estudantes que desejam assimilar melhor a teoria do cinema.

AULA 070 – O ÁPICE DA NOVA HOLLYWOOD | 37 min
Nesta segunda aula sobre a Nova Hollywood, nós entendemos mais os motivos da importância desse movimento. Obras icônicas como A Primeira Noite de um Homem (1967), Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas (1967) e Perdidos na Noite (1969) foram capazes de aliar elementos modernos da linguagem com um sucesso comercial nas bilheterias. Além disso, trabalhos menos conhecidos como ​Na Mira da Morte (1968) também foram essenciais para esse momento de renovação do cinema norte-americano.

AULA 071 – A RELAÇÃO ENTRE A CRÍTICA E O ESTUDO DE CINEMA | 40 min
A melhor forma de estudar cinema é manter um olhar ativo sobre a linguagem cinematográfica. É confrontar os filmes e dissecar as obras, reconhecer como os elementos da linguagem são articulados e perceber como isso influencia a nossa experiência com esses trabalhos. Ao adquirir conhecimento, o processo de um estudante se torna muito parecido com o processo de um crítico de cinema. Nesta aula eu comento sobre essas relações e sobre alguns aspectos da crítica de modo geral.

AULA 072 – O DECLÍNIO DA NOVA HOLLYWOOD | 41 min
A partir dos anos 70 o cinema de blockbuster passa a dominar o cenário dos Estados Unidos e os filmes mais alternativos da Nova Hollywood ficam cada vez mais raros. Além de comentar sobre o fim desse movimento, nessa aula eu discuto uma certa ambiguidade da Nova Hollywood. Uma geração que propôs obras radicais, mas que também contribuiu para uma industrialização do cinema. As figuras de George Lucas e Michael Cimino são das mais interessantes e reveladoras dessa fase final.

AULA 073 – NOTAS SOBRE O CINEMA CAMP | 38 min
A partir do artigo NOTAS SOBRE O CAMP, de Susan Sontag, essa aula reflete sobre algumas características da sensibilidade camp no cinema. Diferente de obras que buscam uma impressão mais fiel do real, os filmes com elementos camp possuem aspectos exagerados e até mesmo mais ingênuos. Além das referências propostas por Sontag, eu comento sobre a minha visão sobre o camp e em como ele se reflete no cinema contemporâneo.

AULA 074 – CIDADE DOS SONHOS: A DIMENSÃO METAFÍSICA DO CINEMA | 46 min
Cidade dos Sonhos​ (2001) é uma obra que parte de elementos clássicos e tradicionais do cinema, porém possui uma abordagem bastante experimental. A partir de uma análise conceitual e técnica do trabalho, essa aula explora como David Lynch lida com uma dimensão metafísica da imagem. Mais do que um filme que explora as possibilidades de diversos gêneros cinematográficos, o longa celebra o poder de ilusão do cinema.

AULA 075 – COMO DECUPAR UMA CENA | 38 min
Depois que o roteiro do seu filme está pronto, é necessário decupar as cenas. Nessa aula eu mostro como você pode escrever uma decupagem. Uma decupagem não possui um formato correto, mas é interessante seguir algumas indicações para que esse documento seja claro e organizado.

AULA 076 – CRIANDO O CONCEITO FOTOGRÁFICO PARA UM FILME | 42 min
Antes de iniciar a produção de um filme, o diretor deve definir o conceito fotográfico da obra. O cineasta pode, por exemplo, criar documentos descrevendo esse conceito e comentando sobre as suas principais referências. Isso irá ajudar o diretor nas conversas com o fotógrafo e com a direção de arte. Nessa aula eu mostro de que forma é possível criar esse conceito tendo como referência o conceito fotográfico do projeto do meu longa-metragem “FORAM OS SUSSURROS QUE ME MATARAM”.

AULA 077 – O CINEMA DE TERROR MODERNO | 36 min
Dando continuidade a nossa série de aulas sobre o gênero do terror, nessa aula eu comento sobre algumas obras essenciais lançadas nos anos 60. Trabalhos que dialogam com tendências modernas do cinema seja através de uma abordagem mais realista ou de uma experimentação com a linguagem. Apesar do gênero não seguir uma linearidade histórica exata, é possível propor um recorte específico bastante revelador nesse sentido

AULA 078 – ASPECTOS ESTILÍSTICOS DA DIREÇÃO DE ARTE | 35 min
​Nessa aula dedicada a aspectos da direção de arte, eu analiso a forma em que elementos como cenários, objetos de cena, maquiagem, entre outros, podem influenciar a unidade estilística de uma obra. Além de um conceito fotográfico, um cineasta deve definir um conceito de arte. A fotografia e a arte estarão sempre em um constante diálogo para que a ideia do diretor seja concretizada da melhor maneira possível.

AULA 079 – O CINEMA DE TERROR SLASHER | 40 min
O slasher é um dos subgêneros mais importantes do terror. Nessa aula eu comento tanto sobre a origem do slasher como também sobre algumas possíveis fases históricas desse subgênero. Podemos identificar, até os dias de hoje, 3 fases distintas do cinema slasher. Cada uma dessas fases responde a características próprias e busca repensar os elementos narrativos e estilísticos que formam esses filmes.

AULA 080 – O ILUMINADO: A CÂMERA-ENTIDADE DE STANLEY KUBRICK | 40 min
A partir de um uso inovador da steadicam, o filme O Iluminado​ (1980) integra elementos metafísicos na sua decupagem. Stanley Kubrick trata a câmera como uma espécie de “entidade” que percorre os cenários e até mesmo sugere uma motivação própria. Nessa aula eu comento tanto sobre alguns aspectos técnicos do filme como também sobre a sua relação com o cinema de terror.

AULA 081 – A HISTÓRIA DAS CORES NO CINEMA | 39 min
Nessa nossa primeira aula de uma série sobre as cores, eu comento sobre os principais aspectos históricos da cor no cinema. A cor no cinema não surge do nada, ela é o resultado de uma série de métodos e experimentos que já se iniciam no final do século XIX. Para que possamos discutir sobre questões mais conceituais e simbólicas das cores, é importante ter uma base histórica e técnica.

AULA 082 – A COR NO CINEMA: REALISMO OU ESPETÁCULO? | 41 min
Nessa nossa segunda aula sobre as cores no cinema, eu comento sobre a relação da cor com o realismo e o espetáculo. Quando a cor passa a ser usada, ela é muito mais relacionada a temas fantasiosos do que, exatamente, realistas. Como a evolução técnica do audiovisual depende muito de uma configuração social e de um interesse econômico, é natural que um novo elemento da linguagem seja introduzido de modo até mesmo um pouco mais apelativo para gerar atenção do público.

AULA 083 – A FUNÇÃO NARRATIVA DAS CORES | 42 min
Nessa nossa terceira aula sobre as cores, eu comento sobre como as cores podem contribuir para aspectos narrativos e expressivos de um filme. As cores, por si só, não possuem um significado único. Tudo depende do contexto em que elas estão inseridas nas obras. A partir da análise de filmes como Tudo Que o Céu Permite (1955), As Duas Faces da Felicidade (1965), Fogo contra Fogo (1995), entre outros, nós percebemos que a cor pode ser trabalhada de modo mais melodramático, conceitual e realista.

AULA 084 – A AUTORIA NO CINEMA | 38 min
É possível diferenciar um diretor de um autor? Existe alguma regra para que um diretor seja considerado autoral? A partir de um debate histórico envolvendo tanto as ideias dos críticos franceses da Cahiers du Cinéma​ como também dos norte-americanos Andrew Sarris e Pauline Kael, essa aula reflete sobre as vantagens e limitações de uma definição de autoria no cinema.

AULA 085 – PAIXÃO DOS FORTES (1946): A AUTORIA DE JOHN FORD | 40 min
Dando continuidade ao debate sobre autoria proposto na aula passada, essa aula oferece uma análise completa do filme Paixão dos Fortes (1946), de John Ford. Apesar de estar inserido em uma indústria, o diretor apresenta uma visão própria sobre a história que conta. Uma perspectiva sombria e, ao mesmo tempo, singela, que pode ser percebida em várias escolhas de linguagem.

AULA 086 – CINEMA MANEIRISTA | 40 min
Um filme maneirista é um filme que faz escolhas estéticas e formais mais carregadas e exageradas. Esse termo pode se usado para qualquer obra, porém alguns críticos e teóricos identificam uma tendência maneirista específica no cinema nos anos 80. Um momento marcado por uma crise em que, após as fases clássicas e modernas do cinema terem chegado a um possível fim, os cineastas precisavam encontrar novas maneiras de lidar com a linguagem.

AULA 087 – MANEIRISMO EM CONTEXTO: SÍNDROME MORTAL (1996) | 37 min
​Nessa nossa segundo aula sobre o maneirismo no cinema, eu comento mais especificamente sobre uma fase de transição entre o maneirismo dos anos 80 e uma “estética da contaminação” dos anos 90. O filme Síndrome Mortal (1996), de Dario Argento, pode ser visto como uma obra chave nesse sentido, já que dialoga com tendências estéticas tanto dos anos 80 como também dos anos 90.

AULA 088 – O PLANO E O FLUXO | 44 min
​A partir das reflexões de críticos como Thierry Jousse e Stéphane Bouquet, essa aula propõe uma análise sobre tendências estéticas do cinema do final dos anos 90 e início dos anos 2000. Esse período foi marcado por experimentações formais e narrativas que deram origem ao que é conhecido como cinema de fluxo.

AULA 089 – A ESTÉTICA DO FLUXO | 38 min
Nessa nossa segunda aula sobre o cinema de fluxo, eu comento sobre alguns dos principais filmes que se encaixam nessa tendência. A partir de reflexões dos críticos Jean-Marc Lalanne e Olivier Joyard sobre trabalhos como O Filho (2002), Elefante (2003), Shara (2003), entre outros, podemos compreender como essas obras propõem uma nova relação com o plano cinematográfico.

AULA 090 – ASPECTOS DE PRÉ-PRODUÇÃO | 39 min
Nessa primeira aula em que eu compartilho a minha experiência ao dirigir um longa-metragem de ficção com uma equipe completa, eu reflito sobre alguns aspectos do processo de pré-produção que foram essenciais para o trabalho. As gravações do longa FORAM OS SUSSURROS QUE ME MATARAM irão durar até o final de novembro de 2021 e, durante esse período, todas as aulas do nosso Curso irão funcionar como uma espécie de diário de produção.

AULA 091 – AS FUNÇÕES EM UM SET | 38 min
Dando continuidade a uma série de reflexões sobre as gravações do meu longa Foram os Sussurros que Me Mataram, nessa aula eu comento sobre as funções e dinâmicas de um set de cinema profissional. Para que tudo saia como planejado, cada departamento do filme deve seguir funções específicas. Irei comentar sobre tais funções e a importância dessa organização. ​

AULA 092 – O MEU PROCESSO DE DIREÇÃO | 38 min
Nessa terceira aula dedicada ao meu longa-metragem Foram os Sussurros que Me Mataram, eu comento sobre o meu processo de direção. Reflito sobre como comecei a pensar na abordagem estilística do longa, mostro como organizei a decupagem, falo sobre o trabalho com os atores, entre outros detalhes mais específicos envolvendo o filme.

AULA 093 – O PROCESSO CRIATIVO DE UM FILME-ENSAIO | 41 min
Nessa aula eu comento sobre o meu processo criativo ao realizar filmes-ensaios. Reflito, mais especificamente, sobre meus longas Aquilo que Fazemos com as Nossas Desgraças (2014), Carnívora (2016) e Não Me Fale Sobre Recomeços (2016). Trabalhos realizados a partir de apropriação de imagens e que já foram exibidos em festivais como Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Brasília, Olhar de Cinema, entre outros.